sexta-feira, 18 de junho de 2010

Precisando me encontrar!

Durante essa semana, eu passei meus dias lendo um livro de uma amiga muito querida, e por incrível que pareça, parecia um livro feito com personagens que estão dentro de mim todos os dias !

A menina recatada, a menina mais moderninha, a amiga pra todas as horas e tudo mais! E todos os dramas da adolescência, das várias e várias válvulas de escape, e eu sempre fui querendo isso, sempre quis uma válvula de escape... Quando me meti a tocar bateria aos 15 anos, foi pela frustração de não mais poder jogar vôlei, e toda aquela raiva comedida, aquela raiva interna, foi se soltando a cada música nova que aprendia, ou a cada batida forte com a baqueta que fazia!

Outra válvula de escape foi fazer mil coisas ao mesmo tempo, fugindo dos meus problemas reais, e criando vários problemas alheios (que na maioria, não tratava da minha pessoa) para resolver. Pois quem em sã consciência, tendo dois cursos, pode querer se meter em Movimento Estudantil na Universidade, ou se enfurnar na Comissão de Formatura ou ainda pior organizar eventos das Universidades???
Simples, pelo grande motivo de querer fazer tudo, menos pensar em mim e nos meus problemas (acho que minha psicóloga disse isso uma vez, e eu não acreditei).

E lendo este livro, desta amiga, devo dizer o quanto eu preciso de uma válvula de escape, mas também trabalhar meus reais problemas, ter tempo pra mim, organizar meus dias, e quem sabe abrir meu coração para falar sobre o assunto. É difícil, é complicado, mas são coisas que a gente aprende com o tempo!

Não quero mais fugir das minhas atribuições, não quero mais fugir dos meus problemas ou coisas afins, eu quero enfrentar de frente tudo, sem querer fugir, falar o que eu realmente penso, e não me esconder atrás da internet, ou atrás dos meus estudos.

Se eu to bem? Não. Se eu quero ficar bem?? Sim.

Então meus planos de hoje:

1. Aprender a lidar com meus sentimentos! Primeira resolução, ir ao médico e procurar ajuda!
2. Conversar com a minha mãe sobre um assunto em destaque - o quanto ela quer me transformar em barbie!
3. Gostar mais de mim! Me amar mesmo que as vezes eu me sinta um lixo, e saber que vale a pena ser eu mesma!


E depois desses planos de hoje, eu queria saber um pouco de cada um de vocês, sei que o texto de hoje foi mais um desabafo, do que um texto voltado a reflexões (eu acho), mas também acredito que dessa forma vocês acabam me conhecendo, não que isso seja grande coisa, mas eu adoro quando as pessoas conseguem ver quem eu realmente sou, sou a mistura de tudo isso, e mais um pouco! Tento passar pra vocês através do que escrevo, todas as nuances das Nannes existentes em mim!

Então, eu queria saber de vocês:
a) Vocês também fogem dos problemas reais? Ou eu sou a única louca do pedaço!
b) Vocês tem suas válvulas de escape? Adoraria saber a de cada um!
c) E o que vocês tão sentindo hoje? Estão bem???



Eu adoraria conhecer e observar o que cada um de vocês tem de melhor de pior... conhecer cada dia mais as pessoas que estão por aqui! Espero que eu consiga!


E como eu não posso deixar de compartilhar... Eu estava ouvindo uma música hoje que demonstra as possíveis válvulas de escape, as minhas derrocadas monstruosas, e também porque a letra é bem interessante:


Engenheiros do Havaí - Eu que não amo você





E vale lembrar: O livro chama-se "Canções da minha vida" da minha querida Mari - @Mari_GMonteiro, e EU SUPER RECOMENDO! Quem quiser comprar ou procurar saber mais sobre o livro, pode segui-la no Twitter ou até falar aqui mesmo no Blog, que passo o recado! E garanto uma coisa, só recomendo quando algo é realmente MUITO BOM! Viva a Mari!! ahahaha

6 comentários:

Lucyane Rocha disse...

Nossaaaaaa!!! Vamos lá as respostas... 1. Fujo. Mas não me escondo, acabo enfrentando-os em algum momento da minha vida, e vc não é a única louca do pedaço #fato. hehehe 2. Acho q todos nós temos válvulas de escape... as minhas são os meus amigos, meu quarto, a tv, livros. 3. Hj estou muito bem (já faz algum tempo q me sinto assim). Estou bem pq tenho amigos q posso contar, estou bem por estar viva e com saúde... claro q minha vida não é e nem nunca foi perfeita, nem muito menos eu. Mas, graças a Deus estou forte pra enfrentar. Como diz o velho ditado: quer moleza senta no pudim. hehehehe.

Amiga, eu gostei demais do seu texto e tomara q vc siga seus conselhos... quero vê-la sempre bem, quero q vc se enxergue como a pessoa maravilhosa q vc é... eu vejo vc... eu vejo suas cores verdadeiras... E é por isso q eu te amo.

Gabizinha disse...

Muito bom o posto Ne, me identifiquei muito.
Possuo válvulas de escape sim, acho que todos têm, a minha são no violão e na net.
Fugir de problemas reais, uau é o que eu mais faço, queria me fechar no meu mundinho e ficar la pra sempre, o mundo real é muito feio.
Estar bem depois de ontem, complicado. Estar bem quando se está a beira de uma mudança tremenda na sua vida e se tem UMA SEMANA pra ajeitar todas as suas coisas, arrumar transportadora e vender os moveis, não tem como estar bem. EU TO APAVORADA :S

Tuka (Mara). disse...

Nanne, minha filhota querida, parabens pelo texto, não sabia que nossa querida amiga Mari, tinha escrito um livro, sim gostaria de saber mais a respeito.
Voce não é a unica que foge dos problemas, a maioria das pessoas agem assim, (eu tb muitas veses fujo), rsrs, mas isso não é bom, pq agindo assim não conseguimos crescer.
Sim eu tenho minha válvula de escape, é como minha piscicóloga diz, precisamos ter um amante, eu tenho o meu, adoro fazer trabalhos manuais, antigamente fazia trico e croche, joje com a tendinite não consigo mais, ai substitui esses dois amantes, por um so o ponto cruz, esse é meu amante, e valvula de escape.
Bom hoje estou um pouquinho jururu, rsrs, mas passageiro, nada de grave.
Estou só me sentindo um pouco sozinha. Mas estou bem.
Beijo filhota.
Tuka (Mara.)

Fernanda Reali disse...

Esses questionamentos, quase todos nós temos. Penso que a grande descoberta da vida da gente é tirar o FOCO de nós mesmos em alguns momentos e focar nos outros.

Quando uso duas horas da minha semana para recolher roupas usadas e brinquedos para doar a quem precisa, saio recolhendo as doações, carrego sacolas, organizo e limpo tudo, levo para a entidade que irá receber, estou tirando o foco de mim mesma e focando nos outros.

Quando uso duas horas do meu mês para fazer trabalho voluntário em outra entidade, estou tirando o foco de mim mesma e focando nos outros. Estes OUTROS esperam por mim todos os meses, sabem que levarei algo de bom para eles.

Nestes dois momentos, em que não estou olhando para meu próprio umbigo, é que me sinto mais verdadeira, mais necessária e mais completa.

Nao sou favorável ao puro assistencialismo, mas acredito que o trabalho voluntário faz bem a quem dá e a quem recebe.

Que tal usar duas horas do teu mês para ler para crianças de um orfanato, ou ensinar informática eum uma escola carente, outra coisa semelhante, que te dê prazer? Só umas 2 horas no mês...

Terapia, artesanato, exercícios, trabalho voluntário, internet, leitura, tudo isso são atividades que faço e que me dão prazer. Investe naquela que mais te atrai, foca no bem estar de alguém que precise realmente.

Teus problemas são reais e te angustiam, mas tenta relativizá-los em outras realidades para que eles tenham a proporçao certa na tua vida, paa que não pareçam maiores do que realmente são. Achei um texto bom sobre isso:

http://enfeitisando.blogspot.com/2010/06/proporcoes.html

Beijos!

Vivi Oliveira disse...

Puxa Nane que profundo!!! Quero começar dizendo que vc é uma garota de grande valor e talvez vc nem tenha idéia do quanto é amada e admirada. Eu admiro vc..sei jeitinho,sempre delicada com todos e dedicada as suas tarefas. Bom,quanto as perguntas...é por fase..as vezes me sinto menos que nada exatamente como vc...acho que todos tem seus momentos de baixo astral,uns mais profundamente e outros menos...sim eu tenho meus escapes, um filme atrás do outro e um livro atrás do outro tb, pouca conversa, nessas épocas e algumas lágrimas...como estou hoje?? Bem! è isso aí, hoje estou me sentindo bem.Sem problemas??? Não! Contudo acreditando que eles tem solução e eu vou chegar lá. Há alguns anos li um livro muito legal chamado: Enquanto o Amor Não Vem da Yanla Vanzant, Não fala exatamente de amor romantico não viu? Trata da casa interior(alma),recomendo, na época me ajudou e é muito gostoso de ler. deixo pra vc a dica ;) Um cheirinho! Ah! Falei de vc no meu ultimo post, lembrei de algo q vc sempre diz ;)

Anônimo disse...

Na real,minha válvula de escape, é não ter vida, é mais fácil culpar os outros pelo seu insucesso,e hoje, vendo esta realidade, estou começando a ficar c medo do amanhã, olhar p trás e não ter feito nada, estou em pânico c o vazio que irei constatar. Tenho mt,mt medo.

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